RIR dá mais graça a Vida

Riso espontâneo X provocado Nosso corpo não sabe diferenciar o riso espontâneo do induzido, aquele que a gente provoca. Por isso, todas as reações neurofisiológicas que as gargalhadas espontâneas provocam, a gente consegue quando dá uma forçadinha e ri como se fosse um exercício. Depois de um tempinho, o corpo pega o embalo e vai embora na risada... Todo o cérebro ri Os pesquisadores não chegaram a conclusões definitivas sobre o riso, mas já se sabe que ele envolve várias regiões do cérebro. Em experiências com pessoas submetidas a materiais humorísticos, o que se observou foi: O lado esquerdo do córtex (camada de células que cobre inteiramente a superfície do cérebro) analisou as palavras e a estrutura da piada; O grande lobo frontal do cérebro, envolvido nas respostas sociais e emotivas, tornou-se muito ativo; O hemisfério direito do córtex executou a análise intelectual necessária para "entender" a piada;

A atividade das ondas cerebrais espalhou-se para a área de processamento sensorial do lobo occiptal (área na parte de trás da cabeça que contém as células que processam os sinais visuais); A estimulação da região motora provocou respostas físicas à piada.

O que nos faz rir ?

Quando esperamos uma coisa e acontece outra a chance de rirmos é bem grande. Essa é uma das teorias que explicam o riso, a Teoria da Incongruência, segundo a qual o humor cresce quando a lógica e a familiaridade cedem lugar a elementos inesperados. Um exemplo é uma piada cuja lógica nos diz que vai acabar de um determinado jeito e, de repente, vai para outra direção. Essa oposição entre o que esperamos
e o que acontece provoca humor.

Outra forma de humor é a que centra sua carga em erros, estupidez ou na má sorte de alguém. Ao nos sentirmos superiores, nos desligamos da situação e isso nos permite rir dela. Quem conceitua esse tipo de humor é a Teoria da Superioridade.

Em situações em que a tensão é muito alta, a Teoria do Alívio entra em cena: quando há emoções que nos pressionam, criando tensão ou suspense, a risada é a válvula de escape para baixar o estresse que a situação fictícia ou real provoca. O humor funciona como uma pausa mental para aumentar nossa objetividade frente à tensão. Em filmes, é um artifício muito usado pelos diretores que, depois do alívio, podem reconstruir a tensão e o suspense novamente

Fonte : CAREPLUS