terça-feira, junho 26

Arraiá do CR marcou último Encontrão



O louvor em ritmo de forró da banda  da Igreja Batista Missionária em Barra de Jangada (IBMBJ) animou mais um Arraiá do CR, na semana passada. Em clima de arrasta-pé, cerca de 60 pessoas foram testemunhas do casamento matuto dos noivos Cláudia e Wanderley. O delegado Alderman acompanhou de perto a cerimônia realizada pelo pastor Lúcio. 

Numa linguagem simples e divertida, típica das brincadeiras das festas juninas, a encenação deixou uma mensagem bíblica. Com ensinam as escrituras sagradas, devemos tirar  o trava de nosso olho primeiro antes de ver o cisco no olho do nosso  irmão. Após a celebração da união, os recém-casados participaram da festa ao lado de todos os convidados na dança da quadrilha. 

No cardápio, teve pamonha, canjica, bolo de milho, pé de moleque, munguzá e outras delícias típicas.

Em 2013 tem mais, porque aqui no CR a felicidade combina com você! Participe dos nossos Encontrões todas as sextas-feiras, a partir das 19h30.


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quinta-feira, junho 21

Venha para do Arraiá do CR


A noite desta sexta-feira (22) transformará o nosso Encontrão semanal em um grande arraial junino. Vista os trajes matutos e venha participar conosco! Não vai faltar música, arrasta-pé, comidas típicas e muita animação.

sexta-feira, junho 15

Venha para o Estudo desta semana!


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Participe do Encontrão desta sexta-feira


sexta-feira, junho 8

Nesta sexta teremos um Testemunho


Não deixe de ir para o Encontrão desta sexta-feira


quinta-feira, junho 7

Reinserção social


  
A família é a principal aliada no processo de tratamento e de reinserção social da pessoa que apresenta dependência. Crédito da imagem: Shutterstock
A presença da família é importante durante todo o processo de tratamento da pessoa que apresenta dependência e fundamental também na etapa da reinserção social do ex-usuário de crack. Após o término da fase intensiva de tratamento e com o retorno ao meio familiar, o restabelecimento das relações sociais positivas está diretamente relacionado à manutenção das transformações.
Segundo Fátima Sudbrack, psicóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB), um dos primeiros passos para o processo de reinserção social é evitar o isolamento do usuário. “É uma ilusão achar que só a internação vai resolver o problema. Na verdade, a desintoxicação é só uma parte do tratamento, pois o mais importante é a reinserção social. É importante que o dependente saiba com quem pode contar”, explica.
É fundamental que a família reconheça que ele está em um processo de recuperação de dependência, compreenda suas dificuldades e ofereça apoio para que ele possa reconstruir sua vida social. “Durante o tratamento os familiares e amigos podem e devem apoiar o dependente, se possível com ajuda profissional. O principal risco para um ex-usuário é se sentir sozinho, desvalorizado e sem a confiança das pessoas próximas”, diz Fátima.
A capacidade de acolher e compreender, estabelecer regras claras de convivência familiar, a demonstração de um interesse real em ajudar e de compromisso com a recuperação, além do respeito às diferenças e da manutenção de um ambiente de apoio, carinho e atenção, são atitudes que contribuem para melhorar a qualidade de vida do ex-usuário e ajudam na prevenção de recaídas. “De forma geral, no início é preciso exercer um controle maior sobre as atividades do indivíduo, manter uma rotina mais rigorosa, com acompanhamento. É preciso oferecer toda a ajuda possível, manter uma proximidade maior. O que faltou antes vai ter que ser fortalecido neste momento”, afirma o médico Mauro Soibelman, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É o chamado manejo firme e amigável, expressão usada por psiquiatras especializados no tratamento de dependentes químicos. “Não significa ser autoritário e bruto, apenas firme no propósito de manter o usuário longe do crack”, completa o especialista.
De acordo com Raquel Barros, psicóloga da ONG Lua Nova, é preciso dar espaço para a pessoa recomeçar. “Não se trata de fazer de conta que nada está acontecendo, mas de não focar a pessoa só nisso”, ressalta. A procura por um trabalho e a volta aos estudos deve ser incentivada. “É fundamental ocupar o tempo em que o dependente fumava crack com atividades saudáveis, seja com estudos, trabalho, esportes ou caminhadas”, diz Mauro Soibelman.

Hábitos sociais
Situações de convívio social fora do ambiente familiar tendem a ser desafiadoras para o ex-usuário de crack. Para a psicóloga Fátima Sudbrack, não é recomendado que a pessoa volte a freqüentar casas noturnas, bares ou mantenha contato com amigos que fazem uso de drogas. “Não podemos pedir que a pessoa abandone tudo o que fazia, mas é bem difícil retornar a esses lugares e não voltar a consumir a droga”, diz.
O uso de drogas lícitas, mesmo de forma moderada, não é recomendado pela maioria dos especialistas. “O cigarro é mais tolerável, apesar de controverso. Mas o álcool é um grande problema. Mesmo em baixas doses, a bebida alcoólica afrouxa as defesas do usuário e se torna um facilitador para recaídas”, explica Soibelman.
Para a psicóloga Fátima Sudbrack, o dependente tende a compensar a ausência do crack com outra droga mais acessível. “Fazendo o uso de álcool e outras drogas ele não vai se recuperar, mas apenas buscar satisfação em outro produto”, diz.

Redes de apoio
Além dos serviços oferecidos na rede pública de saúde, é possível contar com outros recursos disponíveis na comunidade, como os grupos de mútua ajuda - Narcóticos Anônimos (NA), Grupos Familiares e Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil (Nar-Anon) -, assim como comunidades terapêuticas.
O sistema de busca do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas (Obid) permite acesso a instituições brasileiras que oferecem tratamento para dependentes de drogas como o crack. Pelo site, os interessados podem localizar a instituição mais próxima e utilizar filtros de busca por estados, cidades ou CEP.
O governo federal, por meio da SENAD, mantém ainda a central telefônica VivaVoz (132), que presta orientação e fornece informações por telefone sobre o uso indevido de drogas. O serviço é gratuito e aberto a toda população e os atendimentos são realizados por consultores capacitados e supervisionados por profissionais da área de saúde.
No Disque Saúde (136), também é possível obter mais informações.
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