terça-feira, fevereiro 28

Lutar sempre. Cair talvez. Desistir ? Jamais !

Bom dia Pessoal !
Na nossa luta diária , caimos algumas vezes , é verdade ....  MAs o importante disto tudo é não desistir Jamais !! Temos algumas ferramentas que nos ajudam a continuar firme no propósito de nos restaurarmos , nosso padrinho/madrina , nossos amigos de caminhadas ( prestadores de contas ) e nosso Encontrão .
Juntos somos melhores ! Venha contar uma nova história concosco !!

segunda-feira, fevereiro 27

Luto


É com grande pesar que a Igreja Anglicana - Diocese do Recife, comunica o trágico falecimento do  Reverendíssimo Bispo Diocesano, Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, e de sua esposa Miriam Cavalcanti, ocorrido neste domingo 26/02/2012 por volta das 22h na cidade de Olinda-PE.
A família diocesana agradece a Deus pela vida e devotado ministério do seu Pai em Deus, pastor, mestre e amigo, um verdadeiro profeta e mártir do nosso tempo, que lutou pela causa do evangelho de Cristo, por Sua igreja, bem como pela Comunhão Anglicana, e que contou sempre com sua esposa que, como fiel ajudadora, o apoiou em todos os anos de seu ministério.
Partiu para a Eternidade deixando um legado de serviço, amor e firmeza doutrinária, pelos quais essa Diocese continuará.
Oportunamente estaremos divulgando dia, horário e local do seu sepultamento.
Revmº Bispo Evilásio Tenório – Bispo Sufragâneo Eleito
Revmº Bispo Flávio Adair – Bispo Sufragâneo Eleito
Rev. Márcio Simões – Presidente do Conselho Diocesano

sábado, fevereiro 25

A comunicação está desgastada e quebrada...será possível salvar esse casamento ?!


As coisas em Deepwater Cove parecem estar mais complicadas do que nunca, especialmente para Kim e Derek. Kim é mãe de Luke e Lydia, fruto de seu primeiro casamento. Luke foi diagnosticado com diabetes e agora a irmã sente falta de atenção, agora depositada no irmão doente. Para complicar ainda mais a situação, a mãe superprotetora de seu esposo, Derek, chega para morar com eles.

Com tudo que têm vivido, Kim e Derek começam a ver sua relação perder o brilho e tornar-se um gelado inverno, com a comunicação desgastada e quebrada. Em meio a tantos desafios, será possível salvar esse casamento e restaurar o que as difíceis circunstâncias têm tirado deles?

Enquanto isso, acompanhe as novidades na vida de Patsy Pringle, Pete Roberts, Steve e Brenda, Esther e Charlie, personagens que você conheceu em Acontece a cada primavera. Uma nova lanchonete será aberta bem ao lado do salão de beleza de Patsy, movimentando ainda mais a rotina de toda a vizinhança.


Brisa de verão é a continuação de Acontece a cada primavera, série de ficções baseada no bestseller As quatro estações do casamento, de Gary Chapman.

O Banco, Lugar das decisões

 Pessoal :
Ontem tivemos um momento maravilhoso com Ari e Mira do Mentoreio de Casais falando sobre Relacionamento Familiar !
E entre tantas coisas que eles compartilharam conooco , ficou muito claro a importância do diálogo e comunicação nos relacionamentos , especialmente nossa relação com Deus , que nos sustenta e nos suporta nos momentos difícieis !
Este vídeo fala exatamente sobre entregarmos nas mãos de Jesusu o controle das nossas decisões ...
Vale a pena repensar, na sua vida , quem está sentado neste banco ?




sexta-feira, fevereiro 24

Encontrão desta sexta 24


Brigas e Oração de Danilo Sousa


 
"...A briga nos faz tolos e insensatos por alguns poucos instantes e nos consome por horas e horas de arrependimento..." - Danilo Sousa


                     “…de forma que não sejam interrompidas as vossas orações.” (1 Pedro 3:7)

O ambiente certo para a oração atendida é um ambiente livre de “ira ou discussões” (1 Tm 2:8). Deus abençoa o lugar onde há unidade. É por isso que Satanás trabalha com tanto afinco para manter marido e mulher em divergência. Assim eles não oram juntos, e nem tem a expectativa de que suas orações deixem Deus entusiasmado.

Pedro trata este assunto de forma direta: “Se não as tratarem [suas mulheres] como devem, as orações de vocês não terão uma resposta pronta” (1 Pe 3:7). Quando as orações de um casal são interrompidas, o diabo tem a chave da casa e pode ir e vir à vontade.

Tiago nos dá outro ângulo sobre a tolice que é brigar e orar. Nós não apenas brigamos por alguma coisa, como depois de brigarmos ainda não conseguimos o que queremos. Por quê? Em alguns casos, é porque devíamos ter orado por isso em vez de brigar por isso. Em outros casos, não conseguimos o que queremos porque Deus não irá nos dar algo que possa ser usado para a nossa destruição.

Tiago escreveu: “O que está causando as discussões e as lutas entre vocês? Não é por que existe um exército inteiro de maus desejos dentro de vocês? Vocês querem o que não possuem, a tal ponto que matam para consegui-lo. Desejam o que os outros têm, e não podem adquirir, portanto começam a lutar para tomar deles. E contudo, a razão pela qual vocês não têm o que desejam é que não pedem a Deus. E mesmo quando pedem, não recebem, porque o objetivo de vocês está todo errado...” (Tg 4:1-3).

           Não se pode brigar e orar ao mesmo tempo – portanto, decida qual dos dois
                                                          você vai fazer!



Não fique impaciente enquanto Deus está operando na sua vida. Não procure mais responsabilidades além daquelas que Ele lhe deu. Obedeça a tudo que você sabe que Ele lhe pediu, e Ele lhe guiará num ritmo que se encaixa com seu caráter atual e os propósitos dEle para você.





quinta-feira, fevereiro 23

Vivendo acima do mundo - Uma Reflexão Para Carnaval de Dennis Downing


Contam a história de Hadley Page, pioneiro da aviação. Certa vez ele pousou numa área deserta durante uma viagem. Sem que ele percebesse, um rato entrou no avião. Durante a próxima etapa da viagem ele ouviu o terrível som do animal roendo alguma peça do seu pequeno avião. Desconfiado que era um roedor ele começou a imaginar os danos que o animal poderia causar aos mecanismos frágeis que controlam um avião. Também ele estava longe de lugares onde poderia pousar e consertar alguma peça danificada.

O que é que ele poderia fazer? Ele lembrou que um animal como o rato não sobrevive acima de certas altitudes. Aí ele puxou os controles do avião. O avião subiu e subiu até que o próprio piloto teve dificuldade em respirar. Ele escutou atentamente e finalmente respirou aliviado. O som do roedor havia cessado. Quando chegou ao destino ele achou o rato morto atrás da cabine do piloto.

Freqüentemente nós, filhos de Deus, somos atormentados pelo pecado que rói nossas vidas simplesmente porque estamos vivendo a uma altitude espiritual muito baixa. Para ver o pecado derrotado em nossas vidas temos que subir para um nível mais alto onde as coisas deste mundo não conseguem sobreviver.

A realidade é que poucos conseguem sair totalmente do mundo. José num porão Egípcio, Daniel na cova dos leões, Paulo e Silas na prisão em Filipos. Nenhum deles tinha para onde "fugir". Mas, no meio da escuridão das suas circunstâncias, todos conseguiram "subir" para a presença de Deus e lá acharam alento e força para permanecerem fieis. Se eles conseguiram, nós também conseguiremos.

Durante épocas como Carnaval, não dá para “brincar”. Temos que “subir”, quer seja para um retiro espiritual ou para encontros e estudos com irmãos. Se não tivermos outra alternativa, o mínimo que podemos fazer é desligar a televisão, evitar áreas onde há concentrações e focalizar nossas mentes na Palavra de Deus ou em livros edificantes. E vamos vigiar e orar (Mat 26:41).

Faça desde já seus planos. Se não tiver acesso a um retiro da igreja, ou algum grupo de irmãos com o qual possa se encontrar, decida qual trecho da Bíblia você vai conhecer melhor, separe um livro ou alguns filmes edificantes. Trace já o percurso por onde você vai subir lá para o alto.

Que Deus lhe ajude nos próximos dias a viver acima do mundo, bem no meio da presença do Senhor. Ele tem muita coisa boa para compartilhar com você nesses dias. E a festa no Céu que vem depois – não tem outra na terra que se compare!
ej



Carnaval - ilustrações sobre Carnaval




Para que serve aquelas máscaras?

Já pensou sobre aquelas máscaras do Carnaval? O que talvez para alguns seja um adereço alegre para mim parece algo sinistro. Por que máscaras? Para que encobrir? Ocultar o que? O que se tem a ganhar com isso? Quem tem a ganhar com isso? Aí, me lembro de quem encobre, esconde e finalmente engana. É o pai de tudo isso. É a arte, a profissão dele. É o pai da mentira. - por Dennis Downing.


Carnaval - ilustrações sobre Carnaval 


 Significado da Palavra "Carnaval".

Sabia que a palavra Carnaval vem do latim “carne levare” que significa “abstenção de carne”? A expressão originalmente se referia à tradição da igreja Católica instituída no século XI da Quaresma, um período de 40 dias de privações que se iniciava na Quarta-feira de Cinzas e terminava na Páscoa. Uma idéia interessante, certamente com boas intenções. Entretanto, a chegada do período de privações acabou incentivando a entrega aos prazeres da carne no período que antecedia esses dias de abstenção. Logo começou a nascer o espírito do nosso “Carnaval”. - por Dennis Downin.

Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: “Estou sendo tentado por Deus”. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido. Então esse desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, após ter se consumado, gera a morte. Tiago 1:13-15 

Neste Carnaval, vamos buscar Jesus, que nos dará as coisas da verdadeira vida abundante e feliz, a libertação do pecado, e um dia a vitória sobre a própria morte.


Informações sobre a fonte:

Copyright © 2007 Dennis Downing e www.hermeneutica.com. Todos os direitos reservados. Este material é de uso gratuito para fins pessoais ou de uso em igreja de forma não comercial desde que incluída a referência aos direitos autorais e a citação do site www.hermeneutica.com. Para reprodução ou distribuição em sites na Internet é necessário a inclusão da referência aos direitos autorais e um link ativo para o site www.hermeneutica.com. A venda ou vinculação deste material de qualquer forma comercial é proibida sem a autorização expressa por escrito do detentor dos direitos autorais.



Fonte: www.ilumina.com









Comunicação Pessoal




Comunicar-se é uma tarefa essencial para a interação humana. Em família essa atividade precisa ser mais do que uma tarefa, precisa alcançar o nível de habilidade. Comunicar não é o mesmo que informar, noticiar, transmitir, apesar de passar por isto.

Alguns casais pensam que estão comunicando, quando na verdade estão monologando paralelamente. Comunicar é uma atividade ativa e passiva de intercâmbio mínimo entre duas pessoas que interagem palavras a partir da escuta do outro.

A comunicação é efetuada no nível das palavras, do emocional, do gestual e do corporal. Quem comunica, só está consciente do nível das palavras. Quem ouve capta todos os níveis de forma consciente ou não. Mas quem comunica só consegue ouvir as próprias palavras na maioria das vezes.

No mecanismo de comunicar existe uma problemática ou fato percebido e avaliado, uma elaboração desse fato em pensamentos, a estruturação em frases junto com o tom emocional, afetivo e corporal e a comunicação propriamente dita.

Em quem ouve há a audição da comunicação, o entendimento do fato ao qual se refere o outro, a elaboração mental do que foi dito por palavras, emoções, gestos e expressões corporais, a análise mental do que foi dito sobre o fato relatado e a devolução da comunicação.


A Comunicação é Sujeita a Falhas






Percebe-se que pelo tamanho de seu mecanismo a comunicação é uma atividade sujeita a falhas, tanto pelos níveis inconscientes não percebidos na hora de comunicar, quantos pelos mundos diferentes que compartilham os comunicantes.

Essas falhas que atrapalham a comunicação se chamam ruídos. Proporcionam ouvir o que não foi dito, ocasionando julgamentos errados do outro. Proporcionam entendimento equivocado, reações incoerentes e respostas destoantes do contexto da conversa.

Comunicar é necessariamente expressar conteúdos (pensamentos, sentimentos, ideias, emoções, fatos, etc.) junto com ruídos. Toda comunicação está sujeita a ruídos que prejudicam o entendimento mútuo. Em família não é diferente.

Esses ruídos podem estar tanto na comunicação quanto na mente de quem ouve. O ruído é, portanto, consequência necessária da interação entre duas falas de diferentes personalidades.

Algumas pessoas reagem à falha da comunicação, não ao seu conteúdo. A família precisa desenvolver habilidade para perceber e esclarecer esses ruídos.

Para comunicar eficientemente, a família deve o tempo todo comunicar conteúdos e conversar sobre a forma de comunicação de todos. Não basta ouvir, é preciso estudar o padrão de comunicação do outro.


Alguns Ruídos da Comunicação Familiar



O primeiro ruído está na incapacidade de comunicar-se, de pôr em palavras aquilo que sente e percebe de si mesmo e do mundo ao redor. O componente familiar não consegue pôr em palavras todos os seus sentimentos, emoções e ideias de forma clara e integral.

O resultado dessa incapacidade proporciona uma comunicação inverídica e inexata com uma avalanche de comunicação inconsciente acompanhada de muita ansiedade resultante da tentativa de comunicar. Esta falta de habilidade de comunicar e de autocontrole da ansiedade gera mais dificuldade na comunicação familiar.

Um exemplo simples. O esposo pode ter se sentido diminuído quando a esposa retira a sua autoridade na frente dos filhos. No momento de conversar sobre isso, o esposo diz que essa atitude é feia e mais nada. O esposo perdeu a oportunidade de comunicar seus sentimentos e sua sensação diante do que ocorrera, pois não soube falar disso.

Portanto, o membro da família deve deixar claro se isso for um problema em sua forma de comunicação. Conversar sobre sua impossibilidade de falar de sentimentos e desejos. Quando percebido em família, outro componente deve ajudar fazendo perguntas especificas que estimulem o outro a conversar sobre seus sentimentos.

Um segundo ruído de comunicação muito comum é ocasionado pela visão preconceituosa construída ao longo do tempo de convivência em família. O preconceito aqui referido não é o preconceito racial, étnico, sexual ou social. É o preconceito psicológico.

Uma dos membros familiares constrói uma imagem do outro de acordo com algumas expectativas, fatores e características. Com isso constrói uma personalidade para o outro componente familiar. Essa imagem construída vai guiar o processo de comunicação de ambos.

Um exemplo simplório. A esposa constrói a imagem de que seu esposo é medroso. Qualquer tentativa de ele ser prudente será encarada como motivada pelo seu medo. Essa construção preconceituosa pode acontecer entre toda a família.

Para dissipar ruídos da comunicação só mesmo comunicando. Conversar sobre essas visões que um tem do outro num clima amigável pode ser uma saída preventiva que evitar desentendimentos futuros. Estar disposto a falar e a ouvir queixas é menos doloroso do que sair ferido psicologicamente por causa de um preconceito inverídico.

Um terceiro exemplo de ruído é proporcionado pela comunicação inexistente. Por não se comunicarem com freqüência sobre fatos, medos, anseios, desejos e expectativas, comportamentos, regras e etc., muitos assuntos ficam mal resolvidos e acabam voltando na discussão misturando assunto sobre assunto.

Um exemplo desse ruído. O filho nunca conversa com o pai sobre o autoritarismo injusto dele. No momento de conversarem sobre o dever de casa que o menino não fez, o filho reage impulsiva e desobedientemente retratando-se ao autoritarismo do pai de forma violenta. Dessa forma, misturam-se temas de autoritarismo e de desobediências do filho numa mesma conversa.

Em famílias onde inexiste comunicação sobre desejos, medos, expectativas, etc., a melhor saída é buscar a interação através de outras formas tal como falando sobre outro assunto similar, conversando sobre trabalho ou sobre um programa de televisão até que todos estejam à vontade para falar do tema problemático.

Um quarto exemplo de ruído está relacionado a conflito de gerações. Entendido de forma ampla é a falta de empatia entre pais e filhos para um buscar entender o outro antes de comunicar. Entender aqui não significa ter libertinagem na educação e nem ser complacente com desobediências e com deslealdade conjugal.

Um exemplo é quando os filhos não obedecem aos pais quanto a uma regra de chegar cedo em casa por causa da violência do bairro. Os pais então reagem impondo mais regras injustas e especificas ainda. Os filhos reagem com mais desobediência a essas novas e antigas regras.

Nos conflitos de gerações a iniciativa deve partir dos pais para esclarecer determinadas regras. Entretanto o medo de perder a autoridade impede isso. Pais devem saber que conversar sobre as regras não é sinônimo de perder autoridade, pelo contrário pode ser sinal de reforçá-las.


O Desafio de Comunicar-se.

 

Para lidar com esses ruídos é imprescindível saber ouvir o outro. Comunicar, portanto é acima de tudo ser humilde. Humilde para voltar o olhar sobre si mesmo e permitir-se uma autocrítica a partir da introspecção.

Para diminuir a freqüência desses ruídos da comunicação entre o casal e a família é necessária uma abordagem tática centrada em empatia e introspecção.

Entretanto essas táticas não funcionam se não houver disponibilidade para mudanças sobre a forma de comunicar-se.

Para comunicar-se eficientemente em família, é necessário entender o mundo do outro, a fim de procurar entender suas necessidades e adaptar a própria comunicação a partir dessa constatação.


A comunicação no relacionamento familiar 




Ter um relacionamento familiar saudável é o objetivo de qualquer família. Entretanto, deve se ter em mente que para isto acontecer um trabalho específico deve ser realizado no sentido de construir um ambiente cooperativo e benéfico.

Antes de procedermos a algumas reflexões sobre formas de relacionamento familiar, precisamos ver a família de forma ampla como um sistema vivo onde os componentes reagem e influenciam-se uns aos outros de forma recíproca.



Os membros não estão isolados dentro da família e seus comportamentos não se devem exclusivamente a fatores de personalidade. O comportamento inadequado ou o relacionamento conflituoso deve preferencialmente ser entendido a partir da relação familiar interpessoal.

Entretanto, não basta apenas ler um receituário de dicas prontas sobre relacionamento familiar e deixar o resto nas mãos do outro cônjuge como o único responsável pela construção de uma família saudável.

Construir um relacionamento familiar benéfico requer auto-observação, disposição para autocrítica e para mudanças. Vai além da mera aquisição de informação sobre o próprio funcionamento.


Equilíbrios nos Relacionamentos

Relacionar-se é ao mesmo tempo estar ligado e diferenciado dos outros componentes dum sistema. Muitos comportamentos disfuncionais na família acontecem devido ao desequilíbrio entre ligação e diferenciação dos componentes familiares.

Há vínculos afetivos e psicológicos envolvidos numa relação familiar, e ao mesmo tempo espaços de privacidade, de autonomia e de individualidade que devem ser respeitados. Um desequilíbrio entre vínculos psicológicos e espaços de individualidade é o que pode comprometer o relacionamento familiar saudável ao provocar ou impor dependência psicológica na relação.

Se os componentes familiares estiverem tão ligados uns aos outros, os sonhos dos pais, por exemplo, podem ser impostos para os filhos. Ou então o abuso de poder pode ser tão

sufocante que o adolescente se torna reativo à falta de espaço para desenvolver gradualmente a própria autonomia.

De forma diferente a liberdade excessiva e a falta de limites na educação dos filhos pode ser sinal de diferenciação e distância extremas entre os componentes familiares, onde o afeto não é demonstrado e a frieza emocional e a distância afetiva se tornam uma constante.



Relacionar-se em família é buscar o equilíbrio entre a ligação e a distância psicológica dos membros da família. Imposição de sonhos, autoritarismo, rebeldia, distância afetiva, ausência de poder parental, abuso de poder podem ser sinais de desequilíbrio entre esses dois polos, o que significa família pouco saudável.
 

A Dinâmica Familiar

Os porquês do desequilíbrio entre esses dois polos – ligação afetiva e distância psicológica – devem ser buscados em outro sistema: na família de origem dos pais. Casais herdam formas de se relacionar e de estar em família e acabam por reproduzir inconscientemente na família atual esses padrões aprendidos da família de origem.

Esses padrões aprendidos incluem formas de educar filhos, de reagir e de se relacionar com o cônjuge, formas de comunicação e até formas de reações emocionais. Esses padrões ou podem ser saudáveis ou nocivos para o funcionamento da família.

A família ainda é um sistema constituído por etapas e ciclos de vida como um ser humano também. Cada etapa de sua formação é um período específico que requer cuidados especiais: nascimento do filho, entrada no filho na escola e adolescência, saída dos filhos de casa, etapa da terceira idade e morte.

A falta de habilidade dos líderes da família para aceitarem essas mudanças com sabedoria pode ser prejudicial para o relacionamento familiar. Entre as consequências dessa falta de habilidade incluímos depressão, transtornos de ajustamentos, retração social, queda no desempenho escolar, conflitos de gerações e desentendimentos conjugais dentre outros.

Outro aspecto incluído no relacionamento familiar são as regras de convivência. Essas regras versam sobre relação afetiva, social, e espiritual. Os pais devem ser justos, firmes, concordantes e coerentes na fixação dessas regras de relacionamento familiar.

Ausência de poder parental e de regras, poder assimétrico e discordante entre pai e mãe, negligência nas tomadas de decisão, liberdade excessiva, tirania dos pais, injustiça no cumprimento e na exigência de regras e quebra do contrato conjugal são fatores danosos para relacionamento familiar que se espera saudável.


Falar e ouvir - Aperfeiçoando o Relacionamento Conjugal 




Entre si, os cônjuges devem:


1) Saber se amam de verdade o outro antes de casarem-se. Aqui começa o relacionamento familiar saudável.

2) Pensar sobre sua família e conversar sobre ela. Produza tempo conversando sobre a dinâmica familiar, os relacionamentos familiares, sobre as regras e o quotidiano da família. Estar disposto a conversar sobre a relação conjugal e a mudar é sinal de relacionamento saudável e de amor. Amar é dialogar.

3) Buscar a sinceridade e a disposição para a interação familiar saudável desde o início do relacionamento conjugal. Muitos ressentimentos corroem os relacionamentos se não forem conversados objetivamente. Estar disposto a falar e a ouvir é imprescindível. Amar é abrir-se com respeito.

4) Relacionamento conjugal sadio também possui discussões. A questão é como se discute os temas conjugais. Em geral, as comunicações se tornam impossíveis por inabilidade em comunicação e não por ausência dela. Com isso, interferências na comunicação aparecem, tais como as crenças irracionais que um cônjuge forma da figura do outro, preconceitos, audição seletiva da fala do outro, dentre outras. Amar é preocupar-se com o aperfeiçoamento.

5) Discutir com bom senso. Não busque culpados, foque o assunto em soluções dos problemas. Nunca discuta no ato do problema como uma reação emocional. Dê um tempo entre o fato e a discussão do fato. Não discuta na frente dos filhos. Não faça competições sobre quem manda e quem ganha a discussão. Elabore listas de queixa entre os dois e procedam às mudanças. Nunca fale: ‘você me irrita’, mas diga ‘me sinto irritado com isso’, nunca fale ‘você não me ouve’, mas diga ‘não se sinto compreendido’. Amar é ser humilde amando.

6) Estabeleça entre vocês regras de discussão e de conversa para evitar ressentimentos. Portanto, em discussões, primeiro orem. Depois fale cada um do sentimento que sentiu e como se sentiu, depois fale objetivamente da situação problemática e da atitude equivocada e nunca ofenda a pessoa do cônjuge. Ouça atentamente e não interrompa o desabafo, faça questionamentos ao outro sobre os sentimentos dele, indague sobre possíveis soluções, comprometa-se com a mudança e proponha atitudes. Amar é seguir regras para não ferir o outro.

7) Atentar sobre a dinâmica conjugal. Os casais devem observar padrões herdados de comportamentos inadequados da família anterior, observar o ciclo familiar e adaptar-se a mudanças, considerar as regras do contrato conjugal e proceder a ajustes delas, e resolver questões suas sem projetá-las nos filhos. Amar é observar-se no amar.



Desafios do Relacionamento Familiar Saudável




Em tempos de televisão, videogame, internet, celular, terceirização da educação dos filhos para a escola, tempos de novos formatos de família com avós, tios e outros incluídos, em tempos de jornada dobrada de trabalho e de insuficiência de momentos de prática de interação familiar, comunicar-se habilmente se torna tarefa difícil.







Marcelo Quirino é Graduado em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Licenciado em Psicologia pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atuou como Docente do Seminário Teológico Batista de Duque de Caxias e é escritor e divulga o conhecimento Psicológico em sites da internet, jornais e revistas diversos.


Fonte: http://www.marceloquirino.com







Nós, mídias alternativas

Você já reparou a quantidade de propagandas diretas e indiretas ao seu redor? Por onde a gente anda se depara com muitos anúncios, seja dentro do ônibus, nas ruas e até nos aviões. Logo cedo da manhã, ao chegar ao trabalho ou à escola, mesmo que não tenha ligado a TV ou lido o jornal, você já foi exposto a diversos tipos de comunicação.

Na publicidade chamamos isso de “mídia alternativa”, ou seja, aquela propaganda que não está nos veículos tradicionais de comunicação (rádio, jornal, televisão, etc.). E a criatividade da “turma das agências” não tem limite mesmo, até um elevador com espaço tão limitado pode passar uma mensagem com criatividade (e eu não estou falando daqueles monitores que ficam dentro! E alguns deles, hein?!).
 




Foi exatamente isso que pensaram as pessoas por trás da campanha acima. Esse anúncio, criado para divulgar o lançamento do filme Superman é considerado um caso de sucesso quando se trata de mídia alternativa. É fato que a campanha em questão é muito criativa e pertinente, mas o diferencial que faz dela uma referência nesse tema é, exatamente, o fator “inusitado”. A grande “sacada” foi intervir no cotidiano das pessoas para se fazer visto e, posteriormente, consumido.

A Bíblia registra, em Salmos 19:1, que “Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos”. Penso que se fosse traduzir uma passagem como essa para os termos publicitários diria que “os céus e o firmamento são mídias tradicionais e nós, mídias alternativas”.

Pense comigo: basta ligar o televisor para ser exposto a propagandas das mais diversas marcas; da mesma forma, basta olhar a criação para perceber o dedo do Criador. Faz parte dos nossos hábitos de consumo acessar veículos de comunicação; da mesma forma deve ser parte do nosso comportamento habitual contemplar as maravilhas de Deus.

É por estar evidente (embora intangível) ao meu redor que, mesmo que alguém nunca tivesse falado do amor de Deus para mim, eu teria como percebê-lo. Entretanto, Jesus se faz muito mais evidente (e, desta vez, tangível), quando alguém intervém no meu dia-a-dia e age como Ele, ama como Ele, toca como Ele, fala como Ele. O sucesso dessa “ação” se dá exatamente pelo “inusitado”, como na mídia alternativa. Num mundo de tanta indiferença e intolerância, receber amor e uma palavra de ânimo muda tudo. Precisamos ser uma intervenção divina na vida das pessoas.

E você? É uma mídia alternativa?

“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.” João 13:35 







Fonte:  http://blog.opovo.com.br/cotidianoefe/nos-uma-midia-alternativa/

terça-feira, fevereiro 14

Comunicado



Complexo Industrial PetroquímicaSuape abre concurso


 
Foi publicado, dia (1/2), no Diário Oficial da União, dois editais de processos seletivos públicos para contratação de 143 profissionais para as unidades de PTA, resina PET e fios de poliéster que estão sendo construídas no Complexo de Suape, em Ipojuca. Desse total, estão sendo destinadas vagas para pessoas com deficiência física.

As inscrições estarão abertas de 7 a 29 deste mês e serão feitas pelo site da Fundação Cesgranrio (www.cesgranrio.org.br). Este é o primeiro concurso realizado para as pessoas que atuam na área administrativa.

As vagas oferecidas estão divididas em dois editais divulgados pela Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) e a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe). Apesar de comporem um projeto integrado e sob a mesma gestão, as duas Companhias ainda mantêm razões sociais distintas e a contratação de pessoal é específica para cada empresa.


Segue, abaixo, quadro com os cargos, níveis de ensino e vagas oferecidos por cada empresa.


QUADRO DE CARGOS E VAGAS - CITEPE




QUADRO DE CARGOS E VAGAS - PETROQUÍMICASUAPE


Assim como ocorrido nos concursos anteriores foi credenciado um posto de inscrição para possibilitar o acesso gratuito às pessoas que não dispõem de internet: o Cyber Tigre Lan House, no Recife (Rua da Conceição, 189, Boa Vista).

A taxa de inscrição será de R$ 22,00 para os cargos de nível fundamental, R$ 38,00 para os de nível médio e R$ 55,00 para nível superior. O edital prevê a isenção da taxa de inscrição para as pessoas que comprovem a impossibilidade de arcar com o pagamento.

Os salários iniciais variam de R$ 734,13 a 4.383,60 além de benefícios como plano de saúde (médico-odontológico), previdência complementar, benefícios educacionais para dependentes (pré-escolar, ensinos fundamental e médio) e auxílio creche, entre outros.



Fonte: http://www.petroquimicasuape.com.br/site/?d=7&id=82


quinta-feira, fevereiro 9

Sábado: Autoconhecimento. Você é bem vindo(a)!‏


 

Quem participa de grupos de auto-ajuda ou grupos de 12 passos conhece bem as expressões “um dia de cada vez” e “só por hoje”.

Assim só temos o dia de hoje para intervir em nossas vidas, eliminando os fundamentos disfuncionais e construindo novas bases para uma vida melhor. Então, é a partir do presente que construímos nosso futuro.

Plante sementes boas no seu “hoje” para que você possa colher bons frutos no seu “hoje” quando ele chegar amanhã.

“O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá. Se plantar no terreno da sua natureza humana, desse terreno colherá a morte.

Porém, se plantar no terreno do Espírito de Deus, desse terreno colherá a vida eterna.

Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita.”
(Gálatas 6:7-9)

O que você vai plantar hoje?

Compulsão Alimentar - A angústia por trás da fome


 

Levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, mostra que 59,4% dos paulistanos estão acima do peso.

O sobrepeso atinge hoje 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos. Além disso, 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade e cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos também sofrem com o mesmo problema.

Desde 1980, o número de obesos dobrou e atualmente já são 300 milhões no planeta, tornando esse um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade.

Por trás destes números, pode estar escondida uma Patologia chamada "Compulsão Alimentar".

A compulsão alimentar ou "comer compulsivo" é um transtorno caracterizado por episódios em que a pessoa ataca a comida e é capaz de devorar uma quantidade absurda de alimentos num curto espaço de tempo, muitas vezes sem se preocupar em apreciar o sabor : come tudo rapidamente, não mastiga direito e engole nacos respeitáveis de uma só vez.

Na realidade, por trás deste comportamento, existe um problema emocional. Nos quadros de depressão, por exemplo, pode haver um aumento de apetite; principalmente por doces, massas e frituras, que são ótimos estimulantes de serotonia e dopamina – que minimizam os sintomas de depressão.Assim, a pessoa cria uma dependência química com a comida, uma vez que os alimentos equilibram os níveis bioquímicos do cérebro. Então, sob tensão psicológica, a comida é uma boa muleta para se acalmar.

Traduzindo para uma linguagem simples, a pessoa sente um "vazio interior" promovido por angústias e tristezas. Quando ela se alimenta, a sensação de prazer faz com que esses sentimentos negativos diminuam. Porém, em pouco tempo (como o problema não era a falta de comida), a sensação de vazio emocional reaparece, requerendo uma nova ingestão de alimentos.

Se você perceber um apetite exagerado, vontade incontrolável de comer quando está triste ou frustrado, se comer exageradamente e rápido demais, com pouca mastigação, sentindo arrependimento e tristeza após esses impulsos arrebatadores, falta de preocupação com o aumento de peso, constrangimento social e o prazer imensurável ao comer como uma "criança num parque de diversões", cuidado: está na hora de buscar ajuda.

Sem um atendimento psicológico adequado, você vai continuar com as suas angústias e se tornará mais uma vítima da obesidade e de todos os problemas que ela causa.

Fonte: www.alessandrovianna.com.br
    

Depressão masculina: uma cilada quase invisível

Por Alessandro Vianna, especial para o Yahoo! Brasil | Yahoo! Brasil  





Profissionais de saúde estimam que quase 10 milhões de homens no Brasil sofrem de depressão. A maioria deles é capaz de admitir que a vida "está sem graça", mas só uma minoria ousa reconhecer que há algo errado com suas emoções. Isso seria visto como sinal de fraqueza, "coisa de mulher".
Historicamente, ainda que de forma equivocada, o homem se vê como o grande caçador, guerreiro, que nunca pode distrair-se ou fragilizar-se. Mas, em termos mundiais, os homens tentam o suicídio quatro vezes mais que as mulheres – e com maior possibilidade de sucesso.

Durante muitas décadas, talvez séculos, a sociedade tem visto os sintomas da depressão como "femininizados" e então temos sido induzidos a pensar que a depressão é "um problema de mulher". Não estamos dispostos a aceitá-la nos homens, a menos que vejamos claramente neles a mesma série de sintomas.

O problema é que os sinais da depressão normalmente observados na mulher são menos comuns nos homens. Os percebemos nas mulheres principalmente quando exploramos os seus sentimentos. Nos homens, é prestando atenção à sua conduta. Resumindo: as mulheres sentem a sua depressão; os homens atuam com ela .

As estatísticas mostram que, para cada duas mulheres, há um homem com depressão. Quando as mulheres sentem-se tristes, buscam contato com amigas ou procuram algo alternativo; enquanto os homens libertam a sua depressão através da frustração, isolamento e da ira. Tornam-se irritáveis, enfiando-se na sua "concha" e dando aos seus próximos "o silêncio como resposta". É este disfarce que caracteriza a depressão masculina.

O que os difere não é a vulnerabilidade à depressão, mas a capacidade de admiti-la. Enquanto as mulheres vão ao médico nos primeiros sintomas da doença, os homens só procuram tratamento quando a depressão já está em estágio avançado; o que configura um comportamento de alto risco: a depressão amplia para mais que o dobro de chances do homem desenvolver doenças cardíacas, câncer, diabetes e outras doenças, além de provocar um envelhecimento masculino mais acelerado e deficiência de testosterona.

Ser despedido do trabalho pode ser tão devastador como a morte de um pai. É a personalidade histórica do homem: o grande caçador e provedor, que nunca pode se deixar abater.

Na depressão, boa parte dos homens recorre ao álcool para camuflar a tristeza e seu uso constante só faz agravar os sintomas problemáticos. Outros recorrem ao fumo, às drogas, ao sexo compulsivo.
As esposas, mães e filhas de homens deprimidos necessitam de toda a ajuda que possam receber para superar essa dificuldade, pois é muito difícil este convívio. Eles também frustram e perturbam aqueles que mais os amam. É como se sentissem necessidade de culpar alguém pela sua depressão, e aqueles que mais os amam são os alvos mais fáceis.

O que de melhor elas podem fazer pelo ente deprimido é, sem dúvida, comunicar amor e aceitação com todas as forças que possam, porque ele não escolheu estar deprimido. As mulheres necessitam compreender que a má conduta do homem tem como causa da sua depressão e não ele próprio.
É importante que os homens saibam que a depressão não é um sinal de fraqueza, mas sim um problema de humanos, para o qual há atendimento e tratamento.

Ignorá-la ou não aceitá-la é, certamente, a pior alternativa.

Fonte:* Alessandro Vianna é psicólogo clínico  www.alessandrovianna.com.br

segunda-feira, fevereiro 6

Facebook e Twitter viciam mais que cigarro e álcool





Fernando Moreira, no Page Not Found
Pesquisa da Universidade de Chicago (EUA) concluiu que é mais difícil uma pessoa deixar de usar redes sociais, como o Facebook e o Twitter, do que largar cigarro ou álcool - tidos como altamente viciantes.
A instituição pesquisou hábitos de 250 pessoas, que manifestaram os seus principais desejos diários.
Mas há um dado positivo – ainda! De acordo com a pesquisa, sexo e sono são as coisas que indivíduos mais desejam.

//// Cuidado com a Dependência Digital

sexta-feira, fevereiro 3

Síndrome do Pânico - um mal cada vez mais presente


 
O transtorno do pânico é um distúrbio de ansiedade, que se caracteriza por ataques súbitos, seguidos de sintomas físicos, como: taquicardia, aperto no peito, tremores, tonturas, formigamentos nas mãos, suores intensos com ondas de calor e calafrios, medo de morrer, sensação de estar saindo fora do corpo, dores migratórias e outros, o que leva o indivíduo a pensar que o problema é de origem física.

O transtorno do pânico pode ser desencadeado em qualquer pessoa, não escolhendo sexo, mas percebe-se que o quadro começa a aparecer na adolescência ou no ínicio da idade adulta. Pesquisas mostram que a maior incidência é em pessoas de 25 a 45 anos de idade, de ambos os sexos. Apesar das pessoas do sexo feminino procurarem mais ajuda de um terapeuta, existe uma grande resistência por parte dos homens por este tipo de ajuda.

Creio que pela dificuldade em aceitar problemas psicológicos, ou por crenças e valores esposados de que os estes são mais fortes e resistentes que as mulheres. Quando os homens chegam ao consultório, com certeza a maioria vem por indicação de profissionais da área médica, como clínico geral, cardiologista, neuroligista, endocrinologista e outros.

Ainda não se sabe a causa definida sobre o transtorno do pânico. Alguns psiquiatras e estudiosos, dizem que a causa pode estar na deficiência de algum mensageiro químico do cérebro. Mas na maioria dos casos, tem se percebido que o transtorno do pânico se desencadeia junto a um processo de stress, ou seja, o individuo está numa busca constante e incansável com o objetivo de realização profissional ou pessoal, empregando toda sua energia e expectativa para alcançá-la.

As vezes depara-se com uma imensa sensação de vazio, que na realidade deveria ser transformada em sensação de satisfação. Porém, ao contrário disto, começa a sentir uma sensação de inutilidade, que o leva individuo a crer que este não era o caminho de sua felicidade, pois no decorrer deste caminho de muitas lutas e batalhas, percebe que o mais importante ficou para trás, ou melhor, que deixou de experimentar e vivenciar situações de prazer e lazer.

O lazer, em uma investigação mais profunda em nível de pesquisas e levantamento de dados, percebe-se que ficou ausente durante toda a trajetória de busca deste individuo. Por ser um distúrbio de ansiedade generalizada, o transtorno do pânico leva o indivíduo a perder contato com a realidade atual, como se não existisse o presente e só o futuro; viver o momento presente é desfrutá-lo de forma prazerosa e feliz, o que não é possível com as crises ou fora delas, pois o indivíduo está muito voltado para o futuro.

Outras possíveis causas do pânico que ainda estão sendo estudadas e pesquisadas, são consequências de uma série de cobranças impostas pela própria sociedade e também por difculdades psicológicas ou emocionas desencadeadas no decorrer da vida do individuo, de sua formação da Personalidade, como por exemplo: necessidade de valorização, sentimento de abandono e rejeição, perdas reais (mortes de entes queridos), ou seja, situações que não ficaram bem elaboradas e integradas na estrutura emocional do indivíduo.

A principal diferença do transtorno de pânico e outros distúrbios de ansiedade, está justamente nas crises inesperadas. É muito comum começar um ataque de pânico, mesmo que o indivíduo nunca tenha apresentado um outro tipo de fobia. Outra diferença é o medo intenso de morrer, medo este que deixa o indivíduo no momento da crise, sem condições de raciocinar, pois os únicos pensamentos que lhe vem à mente são: medo da morte, de ficar louco, o que tráz um desconforto físico e emocional muito grande. Existem pessoas que começam a evitar locais públicos em que tenha uma boa quantidade de pessoas se isolando cada vez mais da sociedade e muitas vezes deixando até seu lado profi ssional em último plano.

A psicoterapia aliada à outros tratamentos terapêuticos como hipnose, acupuntura, técnicas de relaxamento, entre outras, tem sido muito eficaz com resultados surpreendentes, proporcionando ao indivíduo em crise mais segurança, eliminando o medo, a ansiedade e a angústia.
    


Fonte: www.alessandrovianna.com.br

Procrastinação: Um prejudicial distúrbio crônico, fácil de ser vencido


É de fácil percepção em adultos, mas podemos estar induzindo crianças a também adquirirem a anomalia.






 Procrastinar é algo de que pouco se fala, mas que muito se faz. Embora "embromação" possa ser um de seus quase sinônimos populares, a procrastinação vai um pouco além disso. É um comportamento crônico nocivo, embora muito comum.

É aquele hábito de deixar tudo para depois: uma tarefa "chata", os estudos, o regime alimentar, as práticas físicas, o abandono de um vício, passar a economizar – coisas que sabemos que precisamos fazer, mas que, por inúmeras razões, ficamos adiando; muitas vezes nos enganando com desculpas frágeis e, não raro, falsas.

O procrastinador é alguém faz várias coisas ao mesmo tempo, exatamente para não fazer aquilo que realmente deve ser feito. Quando pensa no que de fato tem de fazer, sente-se preso e sem reação.

As consequências não raro são danosas, especialmente a longo prazo, quando, olhando pra trás, se percebe quanto tempo foi jogado fora por falta de ação objetiva.

Ao deixar de cumprir certas obrigações, decepcionamos alguém e perdemos credibilidade e oportunidades. Isso se percebe claramente na vida conjugal, no convívio familiar e na carreira profissional. Depois ficamos observando a trajetória de outras pessoas, que entraram em forma, ganharam conhecimentos e avançaram profissionalmente.

Quando vejo pessoas querendo empreender grandes mudanças de imediato, sei que estou diante de um procrastinador, porque ele fica inativo por muito tempo e, depois que percebe nos outros o quanto não evoluiu, resolve mudar tudo de uma vez.

É óbvio que não vai conseguir, porque as nossas grandes realizações são conquistadas aos poucos.

Desse modo, novamente derrotada, essa pessoa tende a desanimar e voltar a procrastinar novamente, repetindo um ciclo fadado à infelicidade.

Enquanto procrastina, a pessoa vai absorvendo estresse por uma oculta sensação de culpa, sentindo a sua perda de produtividade e cultivando vergonha em relação aos demais, por não conseguir cumprir seus compromissos.

A formação de um “enrolador” muitas vezes começa na infância. Crianças podem tornar-se procrastinadoras no futuro por conta do tratamento que recebem dos adultos. Daí a conveniência de revermos constantemente as nossas crenças, para nos livrarmos de influências negativas que adquirimos ao longo da vida.


Duas das vertentes mais clássicas são:

- A criança extremamente protegida, condicionada a achar que sempre alguém fará por ela. Quando adulta, ela tenderá, inconscientemente, a sentir-se insegura para agir, por não ter alguém auxiliando-a.

- A criança que é exageradamente cobrada. Ela pode desenvolver a característica do perfeccionismo. Assim, ela tende à procrastinação por acreditar que, mesmo se dedicando, não conseguirá realizar as coisas de modo primoroso – e acaba postergando tudo o que acha importante.

Tratamento

A procrastinação crônica é quase sempre associada a alguma disfunção psicológica ou fisiológica. Portanto, é passível de tratamento.

Quando recebo pacientes procrastinadores, incluo no tratamento algumas recomendações que ajudam muito a livrá-los dessa anomalia. Eis algumas:

- Reconheça, quando está enrolando, que pode haver mais dor em procrastinar do que em realizar a tarefa. Muita coisa é menos complicada do que parece ser.

- Não deixe aquele afazer chato por último, para que ele não se torne urgente e o apavore ainda mais.

- Experimente a sensação de alívio e o fortalecimento da auto-estima após concluir uma tarefa e perceba que livrou-se dela de maneira positiva, enfrentando-a.

- Para encorajar-se, pense no que vai deixar de ganhar ou no que pode perder caso não realize essa atividade. Se puder escrevê-las e avaliá-las seriamente, melhor.

- Se a tarefa for muito trabalhosa, divida-a em partes e vá realizando uma a uma, com um pequeno intervalo entre elas, e comemorando (sim!) a última concluída.

- Abra-se para o novo, deixando de agarrar-se às velhas experiências e crenças. O passado não volta mais; o presente é continuamente feito de novos desafios e o futuro é construído passo a passo pelas ações do presente.

- Quando perceber que está querendo procrastinar de novo, proponha-se a atuar por apenas alguns minutos na ação que está tentando evitar. Pode ser que você perceba que não é tão desagradável quanto pensava e venha a vencê-la (touché!).

- Caso lhe seja por demais desagradável, dê-se uma pausa e passe a fazer algo útil (não pare de agir), mas determine quando voltará ao assunto pendente.

A principal vitória é vencer a procrastinação em si. Trata-se de uma vitória para a vida inteira, como a daquela criança que um dia perde o medo do escuro.



* Alessandro Vianna é psicólogo e sente um enorme prazer em estudar e entender o comportamento humano.

Fonte: http://www.alessandrovianna.com.br/

quinta-feira, fevereiro 2

Negação ? O que é isso que tanto falamos ?


 

"Reconheço que não sou Deus . Admito que sou impotente para controlar minha tendência de fazer as coisas erradas e que a minha vida está fora de controle ". Antes de dar o primeiro passo em nossa recuperação , precisamos enfrentar e admitir nossa negação !

Olhe para os efeitos da negação em nossas vidas :

N - Nega e danifica nossos sentimentos
E - Energia desperdiçada
G - Gera barreiras ao nosso crescimento
A - Afasta-nos de Deus
Ç - Causa alienação de nossos sentimentos
A - Aumenta nossa dor
O - Obceca nossa visão

É sobre este tema , que nesta sexta , à partir das 19:30h., estaremos no Encontrão do Celebrando a Restauração falando sobre Negação , o primeiro passo para o início da nossa caminhada de restauração .

E se você acha que não nega, olhe este vídeo abaixo:



Esperamos vocês !!
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