domingo, julho 29

Qual vida você quer mostrar?

*Por Fernanda Bezerra

Algumas paradas de ônibus em Fortaleza agora já possuem internet Wi-Fi gratuita! Enquanto se espera a condução chegar, rapidamente se pode checar os e-mails, as redes sociais ou algum vídeo engraçado do momento. As pessoas, que já estão cada vez mais inseridas em um mundo digital, agora vivem a febre dos relacionamentos virtuais.
 
Por vezes, há mais contato entre amigos que moram distantes do que com o irmão que mora dentro de nossa própria casa! Talvez uma das razões seja porque o outro, quando distante, consegue mostrar apenas as qualidades, e não tem meios de saber igualmente quais são os nossos defeitos. Aqueles que estão próximos, sabem onde erramos, por vezes nos admoestam, e não queremos ser criticados.
 
Afinal, em redes sociais como Facebook e Twitter, dentre outras, a vida parece ser só alegria! As fotos mais bonitas são cuidadosamente selecionadas para serem publicadas, os momentos mais felizes são postados… mas o vazio no coração permanece. O vício de estar quase ininterruptamente online atinge cada vez maior número de pessoas. Chego a pensar que a alucinante trama de “Substitutos” não está muito longe de acontecer! Nesse filme, as pessoas ficam em casa, deitados em uma cama, enviando sinais cerebrais a um androide com aparência perfeita – que não obrigatoriamente precisa ser parecido com o ser humano que representa.
 
Enquanto isso, as pessoas estão absolutamente seguras em suas casas, vivendo uma ilusão virtual, enquanto a vida de reais emoções e sensações passa… Será que estamos muito longe de chegar a esse ponto?
 
Fonte: www.blog.opovo.com.br/cotidianoefe

sexta-feira, julho 20

Cine CR


sexta-feira, julho 13

Quando o mau humor vira doença



Mau humor é algo que incomoda. Não é fácil conviver com alguém que se irrita por tudo, está sempre reclamando da vida e que enxerga apenas o lado negativo das coisas. Mas você sabia que toda essa rabugice pode ser sintoma de uma patologia? A chamada distimia, doença do mau humor.

Sentir irritação de vez em quando é normal. Há diversas situações no dia a dia que provocam estresse e desânimo – para quem enfrenta o caos do trânsito, ele costuma ser um dos fatores de maior tensão cotidiana. O problema se instala quando esses sentimentos viram uma constante.

Rotulados por vezes como melancólicos ou pessimistas, os distímicos apresentam mau humor durante a maior parte do dia, durante meses ou anos e sem nenhum motivo aparente, o que acaba afastando as outras pessoas. Então, quando o baixo astral começa a atrapalhar o funcionamento da vida, é hora de procurar ajuda médica.

O psicólogo Cristiano Soares explica que distimia está descrita atualmente como um transtorno de humor (afetivo), que pode ser caracterizada como uma depressão leve e crônica. “O indivíduo distímico encontra-se sempre com o humor deprimido”, esclarece.

A doença, que afeta três vezes mais mulheres do que homens, se diferencia da depressão grave por não paralisar o indivíduo. O distímico continua tocando a vida, porém está sempre reclamando. Mais que isso, ele acredita que sua vida é de extrema morosidade e lhe faltam perspectivas positivas.

Os principais sintomas da distimia são a dificuldade em sentir prazer em atividades rotineiras, sensação de falta de energia, alterações no sono e no apetite, insatisfação constante, preocupação excessiva, negativismo. Todos esses sinais acabam provocando o isolamento social, queda no desempenho profissional e escolar, além de problemas familiares, abuso de drogas e alcoolismo.

Segundo Cristiano, é comum a doença se manifestar tanto na fase final da adolescência quanto de forma tardia. “Não existe uma situação específica que possa desencadear o transtorno. Em determinados casos, a distimia pode estar associada à um estresse ou à perdas com reação depressiva maior que dois anos”, explica o psicólogo.

É importante que parentes e amigos fiquem atentos aos sintomas. O distímico raramente procura ajuda médica por acreditar que tanta melancolia seja um traço natural da sua personalidade.

Mas o mau humor patológico não precisa ser eterno. O tratamento é feito com a ajuda de medicamentos antidepressivos e psicoterapia, variando de acordo com o paciente. Há casos em que existe a possibilidade de cura, e em outros o tratamento deve ser constante e sem previsão de término. “O acompanhamento de um psicólogo é necessário, bem como a consulta a um psiquiatra. Os dois profissionais atuam juntos em prol do paciente”, diz Cristiano.


Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2012/07/13/internas_cienciaesaude,384968/quando-o-mau-humor-vira-doenca.shtml

quarta-feira, julho 11

Especial Casamento - Finanças

Desafio de qualquer casal: administrar o bolso a dois


Cada casal tem uma dinâmica particular quando o assunto é dinheiro. Há quem mantenha contas individuais e divida as faturas e despesas, sem saber o que acontece na conta de seu par. Também é comum encontrar pessoas que têm contas individuais, mas mantém uma conta conjunta para a manutenção da casa, do carro e de outros compromissos comuns. Além disso, há casos em que apenas um dos cônjuges é o provedor ou provedora de toda a renda familiar – o que demanda um outro perfil de administração financeira. Por fim, há casais que conseguem se organizar bem a partir de uma conta conjunta para os dois, sem necessidade de manter contas individuais.
Qual é o melhor modelo, entre todas essas opções? A resposta virá de acordo com o perfil familiar. Manter uma conta conjunta com uma pessoa consumista, que ultrapassa os limites financeiros, pode ser o ponto de partida para vários conflitos. Em contrapartida, casais que mantém contas individuais e não conversam muito sobre dinheiro podem estar perdendo uma boa oportunidade de se planejarem e realizarem objetivos maiores que o orçamento. Isso sem contar os casos em que um acaba se endividando e o outro não toma conhecimento até que a situação chegue ao ponto de prejudicar o orçamento.
Nas famílias em que apenas uma pessoa é responsável por toda a renda familiar, é fundamental que essa pessoa não se sinta o dono de todo o dinheiro da casa. Afinal, o ter a autoestima abalada se sentir que não possui liberdade financeira.
Em todos os casos, o mais importante é dialogar sobre o tema e fazer os ajustes necessários quando uma das partes não se sentir contente com o padrão de organização adotado. Nesse caso é válido ler livros de finanças pessoais juntos e buscar informações em sites especializados, para que a vida financeira seja uma aliada para a vida do casal.


Aprenda a controlar seu orçamento sem sair de casa



Cortar gastos, poupar o desejável e evitar o parcelamento das dívidas não são tarefas fáceis. Mas com um pouco de disciplina e conhecimento é possível organizar o orçamento, e assim fugir do endividamento e planejar o futuro. Melhor ainda se puder aprender sobre esse tema sem sair de casa e sem precisar gastar um só tostão do bolso.

O Portal do Investidor oferece ao cidadão cursos online gratuitos, com uma série de informações úteis e com linguagem acessível sobre o mundo dos investimentos, além de ferramentas e dicas para controle das finanças pessoais. No curso “Administrando seu orçamento” é possível aprender como equilibrar receitas e despesas com o objetivo de aumentar ainda mais as economias.

Agora, se a dificuldade maior é a de calcular juros para crediários e empréstimos, o curso de “Matemática Financeira Básica” oferece todos esses conceitos de forma didática.  Para se inscrever, basta entrar na página do portal (www.portaldoinvestidor.gov.br), acessar a “Área Acadêmica”, clicar em “E-learning” e escolher o curso desejado.


A segunda maior causa de separação de casais são os problemas financeiros



Os problemas ocorrem não somente pelo descontrole ou falta de dinheiro, mas pela abundância e ambição também. No final das contas, as dívidas é que são o problema. Enquanto o dinheiro está entrando, não há com o que se preocupar.

Mas, quando o saldo fica negativo, aí sim haverá problemas. "Um casal costuma conversar, sonhar e planejar juntos muitas coisas; casa, filhos, educação, alimentação mas, entre tantos assuntos, não é costume entrar nessa lista as 'finanças do casal', pelo menos de uma forma mais organizada. E a falta da conversa e do planejamento nesta área pode afetar todos outros aspectos da vida em comum", detalha Alessandra Bonafé, consultora financeira.

Confira nossas dicas para manter a chama da vida financeira de vocês bem acesa:


Fale mais sobre dinheiro!

Quantas vezes você e seu marido decidiram sentar juntos à mesa para discutir o planejamento financeiro da família, o plano de pagamento das contas e o orçamento doméstico? Se a resposta é nunca, cuidado. Pelo menos uma vez por ano sentem-se e definam alguns objetivos e metas para a família como um todo. É importante saber não só onde vocês estão, mas onde querem estar, com a definição do que vocês querem, os meios para chegar lá se tornarão muito mais claros. Você verá que será um momento de prazer criar estratégicas para atingir os sonhos de vocês.


Minha conta, minha conta. Sua conta, sua conta.

Casou? Então lembre-se de que o seu foco agora não é mais a sua vida individual. A dica é definir uma quota mensal para os gastos individuais, para o estilo de vida de cada um (sim, você merece seu espaço), mas trabalhem as despesas da casa, a construção do patrimônio e as tarefas conjuntas. Monte uma planilha com as rendas e gastos da família, isto vai ajudar a visualizar melhor a situação financeira do casal.


Resista às tentações do dinheiro.


Não se controlar e gastar mais do que ganha é o começo do fim de muitos relacionamentos. Para inverter a situação é preciso disciplina e muita determinação. De ambos. De todos. Não adianta planejar com o cônjuge e depois gastar muito, “fritar” o salário e o outro ficar responsável por sanar as dívidas da família e por planejar seus movimentos de patrimônio. Compromisso é a palavra chave em qualquer relacionamento.



Juram amor eterno, mas não pensam na velhice?



Você que está casado quer envelhecer ao lado de seu parceiro ou parceira, certo? Que tal pensar na aposentadoria desde o começo da união? Não precisa ser um expert em investimentos, basta que procure se informar sobre os planos disponíveis e que isso passe a ser uma preocupação constante no seu dia a dia.



Encontre a cura para suas feridas e volte-se para o Pai, o único que pode proporcionar mudança duradoura em seu casamento, talão de cheques e um futuro melhor!






 
Dica de Livro

Autor: Julie Ann Barnhill
Editora: Cpad


Sobre o livro Antes que as Dívidas nos Separem – Respostas e Cura para os Conflitos Financeiros em seu Casamento

Se os problemas financeiros estão causando discórdia entre você e seu cônjuge, não se desespere… Você é apenas mais um dos milhares de casados que - mesmo conhecendo o que deve e não deve ser feito no gerenciamento do dinheiro - ainda não são capazes de sair da montanha-russa do descontrole financeiro. Neste livro, o autor compartilha livremente os pontos relacionados à economia doméstica e os pontos fracos de seu casamento, com doses generosas de humor junto a princípios sólidos da Palavra de Deus. Assuntos difíceis que mantêm você e seu cônjuge, infelizes e muitas vezes em dificuldades financeiras.



 Dica de Filme





No filme “Minha filha é um sonho”, cujo título original é “Imagine that” (Imagine isso), Eddie Murphy vive o papel de Evan Danielson, um homem de negócios, obcecado pelo trabalho, que dá pouca atenção à filha de aproximadamente cinco anos. Ele está em um momento crucial na carreira, montando um portfólio de previsões financeiras decisivo para manter seu emprego. Evan passa dia e noite acompanhando as notícias sobre o mercado financeiro, montando relatórios e analisando estatísticas.

Um dia, ao entrar em casa, ele encontra a filha, a babá e uma grande bagunça. Ao procurar seus relatórios, percebe que a filha desenhou corações nas páginas do documento! Ao vê-lo muito aborrecido, a filha se justifica dizendo: “a Princesa me disse que essas empresas vão se casar”. E de fato, logo depois, as corporações se fundem. A partir desse dia, o pai passa a ouvir todas as previsões que a filha e a tal “Princesa” apontam sobre o marcado financeiro.

Pouco a pouco, Evan Danielson passa a ser reconhecido como um profissional de destaque.  Ao descobrirem que ele se baseia em previsões místicas, alguns colegas passam também a apelar para soluções mirabolantes, buscando contato com entidades do “além” para conquistar o mesmo sucesso. Ao assistir o filme você notará que esse caminho, que dá mais destaque à sorte do que à capacitação profissional, uma hora perde a eficácia e compromete a própria credibilidade do profissional.

Paralelamente a isso, o filme propõe uma revisão sobre alguns valores pessoais, como a dedicação excessiva à profissão, em detrimento da atenção às relações pessoais que realmente importam na vida. Em um momento crucial da história, Danielson percebe que está explorando a filha em vez de dar atenção e brincar com ela. Para reconquistá-la, portanto, ele precisa provar que ela é muito mais importante do que o emprego dele.

A partir de então, ele decide contar com a própria bagagem de conhecimento, em vez de apostar nas previsões da amiga invisível dela. É nesse momento que o protagonista cresce como pessoa e alcança o seu melhor momento profissional, sem o brilho do ego que tinha anteriormente, mas com a inteireza e retomada de valores que fazem dele uma grande pessoa, um pai presente e um profissional respeitável.



Fonte: Revista Melhor - Gestão de Pessoas - www.futurodagente.com.br

segunda-feira, julho 9

Smartphone acentua males psiquiátricos, diz pesquisador

RAFAEL GARCIADE WASHINGTON


Quando o psicólogo Larry Rosen publicou seu primeiro estudo sobre problemas mentais ligados à tecnologia, em 1984, o vício em videogames Atari era praticamente o único assunto na área.
Hoje, com smartphones e redes sociais pedindo atenção permanente das pessoas, a lista de problemas cresceu para uma dezena de sintomas de males psiquiátricos.


Em seu novo livro, "iDisorder" (iTranstorno, numa tradução livre), Rosen defende a tese de que o Facebook e o iPhone acentuam comportamentos problemáticos que não seriam comuns numa sociedade "desplugada".

"Narcisismo, depressão e obsessão são aqueles que parecem ser os mais frequentes", afirmou Rosen em entrevista à Folha.

"Mais gente está se tornando mais narcisista, ou está se apresentando para o mundo como se só se importasse consigo própria. Mais gente está ficando obcecada e compelida a checar constantemente o telefone. E há uma pesquisa que mostra que mais pessoas estão ficando deprimidas quando não têm coisas maravilhosas para mostrar aos outros no Facebook."

Divulgação
Larry Rosen, psicólogo norte-americano
Larry Rosen, psicólogo norte-americano

No livro, além de apresentar resultados de estudos com centenas de usuários de internet e dispositivos móveis, Rosen ilustra sua tese relatando casos individuais.

São jovens que sofrem crises de ansiedade por estarem sem sinal de internet, estudantes que perdem a capacidade de concentração e até um programador que começou a desenvolver esquizofrenia por viver isolado, interagindo só via web.

Em algumas histórias, é fácil sentir empatia. Quem nunca viu uma mesa de bar onde as pessoas estavam manipulando seus celulares em vez de conversarem entre si?

Coisas como ansiedade e obsessão, porém, sempre existiram. Será que na interação com iPhones e iPads eles se transformam em novos problemas?

"Não", disse o professor da Universidade do Estado da Califórnia. "Cunhei o termo 'iDisorder' porque quero chamar a atenção para o modo como as pessoas interagem com esses aparelhos. Quero mostrar que eles geram a aparência de que temos um transtorno psiquiátrico, mesmo quando não temos."


FOCOS DE TENSÃO


Ainda assim, é algo preocupante, afirma Rosen, que divide a autoria do livro com Nancy Cheever e Mark Carrier. Os problemas descritos por eles são fonte de atrito nas relações interpessoais e pioram nossa qualidade de vida.

Para organizar essa tese, "iDisorder" apresenta um capítulo para cada tipo de transtorno tecnopsicológico.

Ao final de cada um, há um trecho de autoajuda, que mostra dicas de como evitar o problema. Algumas sugestões são senso comum, enquanto outras usam material mais sofisticado, como questionários que os psicólogos adotam em suas pesquisas.

Os autores defendem que, cada vez mais, psicólogos não podem ignorar a tecnologia. Não há como cuidar de um adolescente sem entender qual personalidade ele exibe no Facebook, por exemplo. E isso também é verdade para muitos adultos.

Rosen foi pioneiro em dar alguma ordem no conhecimento que existe sobre o tema, apesar de algumas de suas alegações soarem exageradas: seu livro se autointitula "groundbreaking" (uma inovação surpreendente).


SEM JULGAMENTO


Mas, mesmo que não seja um salto de conhecimento radical, o livro "iDisorder" tem algo de inédito. Uma qualidade especial de Rosen é a de não exercer tom julgador quando fala sobre algum transtorno, algo que resulta de sua própria obsessão por aparelhos eletrônicos.

"Com frequência, percebo que estou apalpando meu bolso da perna direita", conta o psicólogo. "É estranho, porque faço isso mesmo quando sei que meu telefone está lá. Quando, por acaso, ele não está lá, começo a ficar ansioso. Até descobrir onde deixei meu telefone, a ansiedade não diminui", diz.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/tec/1110432-smartphone-acentua-males-psiquiatricos-diz-pesquisador.shtml

A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma





O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.

O câncer mata quando não se perdoa e/ou cansa de viver.

E as dores caladas? Como falam em nosso corpo?


A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.


O caminho para a felicidade não é reto. Existem curvas chamadas Equívocos, existem semáforos chamados Amigos, luzes de precauções chamadas Família. Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão, um potente motor chamado Amor, um bom seguro chamado FÉ, abundante combustível chamado Paciência.
Mas, principalmente, um maravilhoso Condutor chamado DEUS.

Prevenção de drogas em cartilhas da Turma da Mônica

No encerramento da Semana Nacional sobre Drogas, no fim do mês passado, a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça lançou quatro publicações com foco na prevenção do uso de drogas para adolescentes e jovens de 15 mil escolas públicas do País em parceria com a Maurício de Sousa Produções. As cartilhas, que tratam de álcool, crack e outras drogas, utilizam personagens da Turma da Mônica Jovem e Turma da Tina para alertar pais, educadores e alunos sobre o tema. Trata-se da nova etapa do projeto "Diga Sim à Vida", que já tem publicações da Turma da Mônica destinadas a crianças. O evento será às 17 horas, no Salão Negro do Ministério da Justiça.
 Leia mais no Blog de Segurança Pública
Fonte:

Juntos e longe dos vícios

Pesquisa mostra que os relacionamentos afetivos fazem com que os casais reduzam consumo de álcool, cigarro e drogas ilícitas




Tarcísio e Fernanda modificaram os hábitos já na gravidez do filho

A solteirice é muitas vezes marcada por farras, bebedeiras e noites mal dormidas. Contudo, basta encontrar um par, a tão sonhada alma gêmea, para os tempos de excessos chegarem ao fim. Não importa se é no começo do relacionamento, quando o casal ainda está se conhecendo, ou quando a relação fica mais consolidada. Mais dia menos dia, os abusos ficam menos frequentes. É o que garante um estudo divulgado pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa). De acordo com a pesquisa, a qualidade do relacionamento, a adoção dos padrões comportamentais do parceiro e a interação entre essas duas variáveis protegem os casais de jovens adultos do consumo excessivo de álcool e de outras drogas.

A pesquisa analisou 909 estudantes dos ensinos fundamental e médio de 10 escolas públicas norte-americanas e os acompanhou por até dois anos após o término do ensino médio. Segundo a psiquiatra e coordenadora do Cisa, Camila Magalhães, os grupos foram divididos nas seguintes categorias: casamento, coabitação sem casamento, namoro sem coabitação e solteiros. “Também foram investigadas a interação com o uso de drogas pelo parceiro e a qualidade do relacionamento”, diz.

O resultado chama a atenção porque geralmente os estudos abordam relacionamentos mais sérios (casamento ou morar junto) como fatores protetores. Ainda não tinha sido comprovado que o namoro também poderia exercer tal efeito. Um dos resultados mais interessantes foi que o simples fato de namorar já surte um efeito protetor com relação ao uso de álcool e da maconha.
A especialista explica que o uso de álcool é influenciado por diferentes motivos, como gênero, fatores sociais, econômicos e genéticos, mas há o peso das “responsabilidades” quando a relação fica mais consolidada. Antes de seu filho nascer, Tarcísio Xavier, 33 anos, e Fernanda Laube, 28, tinham como principal entretenimento ir a bares. “Se deixasse, a gente bebia quase todos os dias”, lembra Fernanda. Com o nascimento de Tharso, agora com 2 anos, o consumo teve que diminuir. “Primeiro, ela ficou grávida. Então, como não podia beber, eu acabei diminuindo para acompanhá-la. Depois que ele nasceu, o foco foi outro e o consumo diminui ainda mais”, explica Tarcísio. (Do Correio Braziliense)

Fonte:

Jovens de igreja no Rio treinam MMA

Quem passar por uma pequena igreja da zona oeste do Rio pode levar um susto. Os gritos abafados que vêm de dentro do local em nada lembram os murmúrios de orações. Parece que há uma briga no lugar. E há mesmo. Mas uma briga de amigos. Na igreja “Verbo da Vida” cerca de cinquenta jovens têm treinos de MMA. A ideia partiu do professor Jorge Turco e, embora relutante, o pastor Edmilson acabou comprando a sugestão.

Como o crescimento da luta está assustador e o evangelho também, a junção dos dois serve para trazer esses jovens que estão perdidos aí sem saber o que fazer. "Na luta, a gente canaliza e direciona eles para um caminho de sucesso", explicou Jorge Turco. A relutância inicial do pastor Edmilson logo foi substituída por empolgação. Com os primeiros treinos, ele mesmo passou a acreditar que o projeto poderia ser bom para os seus fiéis.

"Sinceramente, é claro que eu mesmo já tive uma visão um tanto quanto equivocada. Embora haja ainda um preconceito dentro do meio evangélico, a nossa proposta é exatamente desmistificar isso. O evangelho não é religião, o evangelho são princípios e através do esporte a gente põe na cabeça do jovem esses princípios de vida", disse o pastor.
 
 
Ao que parece, o projeto já começa a dar resultados. Anderson Gomes, pai de dois praticantes do esporte na igreja, diz que o rendimento na escola melhorou, assim como a maneira de seus rebentos lidarem com a família. "A maneira de falar com os pais e a obediência melhoraram bastante. Até o resultado das notas melhoraram também", contou.

Fonte:
Publicado no site da Diocese Anglicana do Recife ( www.dar.org.br) -Qui, 28 de Junho de 2012.
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