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sexta-feira, fevereiro 3
Síndrome do Pânico - um mal cada vez mais presente
O transtorno do pânico é um distúrbio de ansiedade, que se caracteriza por ataques súbitos, seguidos de sintomas físicos, como: taquicardia, aperto no peito, tremores, tonturas, formigamentos nas mãos, suores intensos com ondas de calor e calafrios, medo de morrer, sensação de estar saindo fora do corpo, dores migratórias e outros, o que leva o indivíduo a pensar que o problema é de origem física.
O transtorno do pânico pode ser desencadeado em qualquer pessoa, não escolhendo sexo, mas percebe-se que o quadro começa a aparecer na adolescência ou no ínicio da idade adulta. Pesquisas mostram que a maior incidência é em pessoas de 25 a 45 anos de idade, de ambos os sexos. Apesar das pessoas do sexo feminino procurarem mais ajuda de um terapeuta, existe uma grande resistência por parte dos homens por este tipo de ajuda.
Creio que pela dificuldade em aceitar problemas psicológicos, ou por crenças e valores esposados de que os estes são mais fortes e resistentes que as mulheres. Quando os homens chegam ao consultório, com certeza a maioria vem por indicação de profissionais da área médica, como clínico geral, cardiologista, neuroligista, endocrinologista e outros.
Ainda não se sabe a causa definida sobre o transtorno do pânico. Alguns psiquiatras e estudiosos, dizem que a causa pode estar na deficiência de algum mensageiro químico do cérebro. Mas na maioria dos casos, tem se percebido que o transtorno do pânico se desencadeia junto a um processo de stress, ou seja, o individuo está numa busca constante e incansável com o objetivo de realização profissional ou pessoal, empregando toda sua energia e expectativa para alcançá-la.
As vezes depara-se com uma imensa sensação de vazio, que na realidade deveria ser transformada em sensação de satisfação. Porém, ao contrário disto, começa a sentir uma sensação de inutilidade, que o leva individuo a crer que este não era o caminho de sua felicidade, pois no decorrer deste caminho de muitas lutas e batalhas, percebe que o mais importante ficou para trás, ou melhor, que deixou de experimentar e vivenciar situações de prazer e lazer.
O lazer, em uma investigação mais profunda em nível de pesquisas e levantamento de dados, percebe-se que ficou ausente durante toda a trajetória de busca deste individuo. Por ser um distúrbio de ansiedade generalizada, o transtorno do pânico leva o indivíduo a perder contato com a realidade atual, como se não existisse o presente e só o futuro; viver o momento presente é desfrutá-lo de forma prazerosa e feliz, o que não é possível com as crises ou fora delas, pois o indivíduo está muito voltado para o futuro.
Outras possíveis causas do pânico que ainda estão sendo estudadas e pesquisadas, são consequências de uma série de cobranças impostas pela própria sociedade e também por difculdades psicológicas ou emocionas desencadeadas no decorrer da vida do individuo, de sua formação da Personalidade, como por exemplo: necessidade de valorização, sentimento de abandono e rejeição, perdas reais (mortes de entes queridos), ou seja, situações que não ficaram bem elaboradas e integradas na estrutura emocional do indivíduo.
A principal diferença do transtorno de pânico e outros distúrbios de ansiedade, está justamente nas crises inesperadas. É muito comum começar um ataque de pânico, mesmo que o indivíduo nunca tenha apresentado um outro tipo de fobia. Outra diferença é o medo intenso de morrer, medo este que deixa o indivíduo no momento da crise, sem condições de raciocinar, pois os únicos pensamentos que lhe vem à mente são: medo da morte, de ficar louco, o que tráz um desconforto físico e emocional muito grande. Existem pessoas que começam a evitar locais públicos em que tenha uma boa quantidade de pessoas se isolando cada vez mais da sociedade e muitas vezes deixando até seu lado profi ssional em último plano.
A psicoterapia aliada à outros tratamentos terapêuticos como hipnose, acupuntura, técnicas de relaxamento, entre outras, tem sido muito eficaz com resultados surpreendentes, proporcionando ao indivíduo em crise mais segurança, eliminando o medo, a ansiedade e a angústia.
Fonte: www.alessandrovianna.com.br
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sexta-feira, fevereiro 03, 2012
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