Natasha Romanzoti, no HypeScience
O suicídio é um grande problema no globo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, um milhão de pessoas tiram a própria vida – ou seja, uma morte a cada40 segundos, que poderia ter sido evitada.
A média brasileira fica entre 25 e 26 suicídios por dia, número só inferior ao de mortes no trânsito e homicídios. Ainda segundo dados da OMS, ao longo da vida, 17,1% dos brasileirospensam seriamente em se matar, 4,8% chegam a elaborar um plano para tanto, e 2,8% efetivamente tentam o suicídio.
Já de acordo com dados do Ministério da Saúde brasileiro, de 2006 a 2010, o país teve uma média de 4,8 suicídios a cada 100.000 habitantes, sendo que o estado do Rio Grande do Sul liderou essa estatística, com 10,2 casos a cada 100 mil habitantes, o que é próximo de países com taxas altas de suicídio, como Suécia e Noruega.
O que fazer para abrandar esses números, que já aumentaram 30% nos últimos 25 anos noBrasil, e devem dobrar no mundo todo até 2020?
Especialistas em prevenção de suicídio sugerem que uma pessoa com pensamento suicida geralmente exibe sinais de alerta, que os parentes e amigos próximos podem perceber.
Confira os indícios para os quais se deve ficar atento, alguns mais óbvios, outros menos esclarecedores, de acordo com a Fundação Americana para a Prevenção do suicídio:
- Falar ou discutir sobre o desejo de morrer;
- Pesquisar maneiras de se matar;
- Fazer referências à desesperança ou ao sentimento de que a vida não tem nenhum propósito;
- Exibir sentimentos de estar preso ou de dor insuportável;
- Exibir sentimentos de ser um fardo para os outros;
- Aumento do uso de álcool ou drogas;
- Alterações do sono, como sono excessivo ou insônia;
- Isolamento e retirada social;
- Manifestação de raiva ou desejo de vingança;
- Exibir ansiedade, agitação ou agir com imprudência;
- Ter oscilações extremas de humor.