quarta-feira, dezembro 18

Tristeza de final ano pode servir como um estímulo para mudanças

Marina Oliveira e Thaís Macena, no UOL
Quando só os aspectos ruins do ano são evidenciados a tristeza aparece (foto: Thinkstock)
Quando só os aspectos ruins do ano são evidenciados a tristeza aparece (foto: Thinkstock)
Para muitas pessoas, os últimos dias do ano não são apenas uma época de comemorações e alegrias. Nesse período, é comum fazermos um balanço da vida, para analisar conquistas, perdas, acertos e erros. E quando nem tudo saiu como o esperado, é normal bater uma tristeza.
Nesse caso, os aspectos ruins é que ficam em evidência, como se nada de bom tivesse acontecido durante o ano. Essa percepção da realidade pode provocar uma mudança de humor.
“A curto prazo, pode até haver um isolamento social. A pessoa pode se sentir mais cansada, perder a vontade de fazer coisas que antes davam muito prazer. O sono e o apetite também podem aumentar ou diminuir”, afirma a psicóloga Jessye Cantini, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
O período pode ser especialmente melancólico para aqueles que perderam entes queridos, recentemente ou não. “Como é uma época em que a maioria das pessoas se reúne com família e amigos para celebrar, quem perdeu alguém pode ficar mais sensível”, diz a psicóloga.
Tristeza e depressão são diferentes
Não há nada de errado em ficar triste de vez em quando, embora a nossa cultura condene a tristeza. “Hoje em dia, precisamos aparentar alegria e satisfação o tempo todo. Sentir-se triste é como fracassar”, fala o psicólogo Aurélio Melo, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Porém, segundo os especialistas, a tristeza, quando temporária, tem, sim, um lado bom. Isso porque só quando nos sentimos insatisfeitos é que buscamos mudanças e renovação.
“Avaliar o que deu certo e o que não deu é um bom exercício de autoconhecimento. O sentimento de frustração é que ajudará a dar novo significado à vida”, explica a psicóloga Denise Pará Diniz, coordenadora do setor de gerenciamento de estresse e qualidade de vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O abatimento só deve ser motivo de preocupação se evoluir de intensidade e se continuar influenciando a rotina algum tempo depois das festas. “O choro fácil, a vontade de ficar sozinho, os problemas de sono e de apetite não podem durar mais de três meses. Nesse caso, pode ser depressão, problema que exige acompanhamento psicoterápico para ser vencido”, diz Denise.
Do negativo ao positivo
Algumas medidas objetivas ajudam a enfrentar a tristeza típica de final de ano. Quando o motivo do baixo astral é a morte de alguém, pode ser reconfortante tirar um tempo para relembrar a pessoa, organizando fotos antigas, visitar o cemitério ou fazer orações, por exemplo.
“Vale fazer esse exercício por alguns dias. Porém, passado esse primeiro momento, mesmo que sem muita vontade, é preciso se distrair com coisas de que gosta. Ceder ao desânimo pode abrir uma brecha para a depressão se instalar”, afirma Jessye.
Quando o desânimo é resultado de uma retrospectiva que constatou falhas, é preciso ser mais prático. A dica é analisar o que deu errado e a sua responsabilidade no processo todo.
“Tente fazer essa avaliação de uma forma racional, separando as expectativas e frustrações em relação ao outro e a si mesmo. Evite puxar toda a responsabilidade para si ou jogar tudo nas pessoas com quem convive ou em circunstâncias externas”, explica Denise.
A partir dessa análise, trace um planejamento, estabeleça metas possíveis e liste o que cabe a você fazer para chegar lá. “É assim que a pessoa aprende com suas insatisfações e se prepara para um novo ano diferente e muito melhor do que o passado”, diz Jessye.
Outra alternativa para sair do baixo astral é concentrar suas atenções no presente. “Já que pensar no passado entristece e imaginar o futuro traz certa dose de ansiedade, pense no hoje. É matar um leão por dia e ter em mente que fazemos sempre o melhor que podemos, dentro das condições que temos”, declara Denise.

sexta-feira, dezembro 6

Você é mentalmente forte?

Lista da Forbes que cita oito atitudes que as pessoas mentalmente fortes evitam :


1. Perder tempo sentindo pena de si mesmas
Você não vê pessoas mentalmente fortes sentindo pena de si mesmas ou suas circunstâncias. Elas aprenderam a assumir a responsabilidade por suas ações e resultados, e têm uma compreensão inerente de que muitas vezes a vida não é justa. Elas são capazes de emergir de uma situação difícil com consciência e gratidão pelas lições aprendidas. Quando uma ocasião acaba mal para elas, pessoas fortes simplesmente seguem em frente.

2. Ser controladas ou subjugadas
Pessoas mentalmente fortes evitam dar aos outros o poder de fazê-los sentir-se inferiores. Elas entendem que estão no controle de suas ações e emoções. Elas sabem que a sua força está na sua capacidade de reagir de maneira adequada.

3. Gastar energia em coisas que não podem controlar
Pessoas mentalmente fortes não reclamam (muito) do trânsito, da bagagem perdida e especialmente das outras pessoas, pois reconhecem que todos esses fatores estão, geralmente, fora do seu controle. Em uma situação ruim, elas reconhecem que a única coisa que sempre podem controlar é a sua própria resposta e atitude.

4. Preocupar-se em agradar os outros
É impossível agradar a todos. Pior ainda é quem se esforça para desagradar outros como forma de reforçar uma imagem de força. Nenhuma dessas posições é boa. Uma pessoa mentalmente forte se esforça para ser gentil e justa e para agradar aos outros quando necessário, mas não tem medo de dar sua opinião ou apoiar o que acha certo. Elas são capazes de suportar a possibilidade de que alguém vai ficar chateado com elas, e passam por essa situação, sempre que possível, com graça e elegância.

5. Cometer os mesmos erros repetidamente
Não adianta realizarmos as mesmas ações repetidas vezes esperando um resultado diferente e melhor do que o que já recebemos. Uma pessoa mentalmente forte assume total responsabilidade por seu comportamento passado e está disposta a aprender com os erros. Pesquisas sugerem que a capacidade de ser autorreflexivo de forma precisa e produtiva é uma das maiores características de executivos e empresários bem-sucedidos.

6. Ressentir o sucesso dos outros
É preciso ter força de caráter para sentir alegria genuína pelo sucesso de outras pessoas. Pessoas mentalmente fortes têm essa capacidade. Elas não ficam com ciúmes ou ressentidas quando outros alcançam sucesso (embora possam tomar nota do que o indivíduo fez bem). Elas estão dispostos a trabalhar duro por suas próprias chances de sucesso, sem depender de atalhos.

7. Desistir depois de falhar
Cada fracasso é uma oportunidade para melhorar. Mesmo os maiores empresários estão dispostos a admitir que seus esforços iniciais invariavelmente trouxeram muitas falhas. Pessoas mentalmente fortes estão dispostas a falhar de novo e de novo, se necessário, desde que cada “fracasso” os traga mais perto de seus objetivos finais.

8. Ter medo de passar tempo sozinhas
Pessoas mentalmente fortes apreciam e até mesmo valorizam o tempo que passam sozinhas. Elas usam esse tempo de inatividade para refletir, planejar e ser produtivas. Mais importante, elas não dependem de outros para reforçar a sua felicidade e humor. Elas podem ser felizes com os outros, bem como sozinhas.
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